A Justiça do Rio de Janeiro determinou na manhã desta sexta-feira a libertação dos 439 bombeiros presos desde o sábado. A decisão atendeu ao pedido de habeas corpus feito pelos Deputados Federais Alessandro Molon (PT/RJ), Dr. Aluízio (PV/RJ), Mendonça Prado (DEM/SE) e Protógenes Queiroz (PCdoB/SP).
Os bombeiros haviam sido detidos por ocupar o quartel central da corporação, no centro do Rio, durante manifestação por melhores salários.
Segundo Lauro Botto, um dos porta-vozes dos bombeiros, o grupo agora pretende ser anistiado. “Para que os processos que advenham de todos esses acontecimentos nem sequer cheguem a ocorrer”, disse, segundo a Agência Brasil.
Desde o domingo, bombeiros protestam contra a prisão dos colegas nas escadarias da Assembleia Legislativa do Rio.
"Não é uma prisão decidida pelo governo do Estado. É uma prisão decidida pela Justiça Militar e cabe à Justiça Militar decidir sobre isso: se eles permanecem presos ou se eles não permanecem presos", disse Cabral, que no início da semana qualificou o protesto dos bombeiros no quartel da corporação de "um gesto de imensa irresponsabilidade".
Na quinta, porém, o governo anunciou a criação da Secretaria de Estado de Defesa Civil e disse que os reajustes salariais para bombeiros e outros agentes de segurança seriam antecipados de dezembro para julho.
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