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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Deputados criam proposta para anistiar bombeiros presos.

       Vários Deputados Estaduais, entre eles: Sabino (PSC),  Clarissa Garotinho (PR), Flavio Bolsonaro (PP), Janira Rocha (Psol), Marcelo Freixo (Psol), Paulo Ramos (PDT), Wagner Montes (PDT), Lucinha (PSDB), e Rosângela Gomes (PRB) apresentaram, na tarde desta quinta-feira, uma Proposta de Emenda Constitucional (Pec) que concede anistia aos 439 bombeiros presos desde o último sábado.
 
Bombeiros rasparam as cabeças em sinal de protesto nesta quarta-feira | Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia
Em seu texto, a Pec informa que "fica concedida a anistia, no âmbito estadual, aos servidores públicos militares, por sanções recebidas, em razão de movimentos reivindicatórios, objetivando melhorias de vencimentos e de condições de trabalho, no ano de 2011". A proposta, segundo os deputados, ainda precisa tramitar na Alerj e deve entrar em votação em, no máximo, 15 dias.



                          Libertação dos presos depende de Justiça Militar

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Sergio Simões, anunciou nesta quinta-feira, durante entrevista coletiva, que não tem poderes para libertar os 439 bombeiros presos desde o último sábado, quando invadiram o Quartel Central da corporação, na Praça da República. De acordo com Simões, o caso está sendo conduzido pela justiça militar e o Governo do Estado não tem como interferir no caso.

"Anistia é algo que acontece após um julgamento concluído. E este julgamento está a cargo da Justiça Militar", disse Simões.

Simões também confirmou que está à frente da nova Secretaria de Defesa Civil, anunciada pelo governador Sérgio Cabral no início da tarde desta quinta. O agora secretário afirmou que o novo cargo o habilita a fazer novas negociações em prol dos bombeiros. Segundo ele, a criação da secretaria mostra que o governo está valorizando a corporação.

O secretário informou que o aumento de 5,89% antecipado pelo governador começa a valer a partir do dia 02 de agosto. Ao final da coletiva, Simões pediu aos bombeiros que depositassem um voto de confiança em seu novo comandante.

"Meu recado para tropa é: confiem no seu comando. Quanto mais unidos estivermos, mais forte estará a corporação".

Parlamentares visitam bombeiros presos

Parlamentares da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados visitaram os bombeiros presos no hospital da corporação e no quartel do Méier. O encontro ocorreu no início da tarde desta quinta-feira.

Mais tarde, os deputados Alessandro Molon (PT-RJ), Dr. Aluízio (PV-RJ), Mendonça Prado (DEM-SE) e Protógenes Queiroz (PC do B-SP) ainda realizam um encontro com líderes do movimento que estão sob custódia no Grupamento Especial Prisional em São Cristóvão. Na sequência, o destino  será o quartel de Charitas onde 430 dos 439 militares estão presos. O fim da agenda será na Alerj em um encontro com os manifestantes acampados nas escadarias.

Está previsto para ainda esta quinta-feira uma visita do presidente do Conselho Regional de Enfermagem, Pedro de Jesus, à primeira-tenente enfermeira Lucrécia Belo Fonseca, que está sob custódia no Méier - ela participou da invasão do quartel central.

Protesto ganha força cada vez mais, todos contra a atitude covarde do Gov. Sérgio Cabral que ainda chamos nossos heróis de vândalos e vagabundos.

Os protestos a favor da libertação dos 439 bombeiros presos no Rio de Janeiro, no Brasil, por terem ocupado o comando-geral estão a ganhar força, com o aumento do número de manifestantes.
Segundo o jornal O Globo, está a aumentar o número de manifestantes acampados em frente à Assembleia Legislativa do Rio, no quinto dia de protesto contra a prisão dos bombeiros.
Na quarta-feira, a Polícia Militar também aderiu ao movimento para exigir, não apenas a libertação dos bombeiros, mas também melhores salários.
Os bombeiros foram detidos na manhã do último sábado, após terem ocupado o quartel do Comando-Geral dos Bombeiros, no centro do Rio de Janeiro, na noite anterior. A ocupação tinha como objetivo reivindicar um aumento salarial e melhores condições de trabalho.
A Justiça do Rio de Janeiro recusou na noite de quarta-feira a libertação dos detidos. Pelo código penal militar brasileiro, os líderes da invasão podem ser condenados até 12 anos de prisão.
Para a juíza que proferiu a decisão, a custódia dos militares é "imprescindível à garantia da ordem pública, por conveniência da instrução criminal e para a manutenção dos princípios da hierarquia e da disciplina militares, que se encontram flagrantemente ameaçados".
A magistrada disse ainda que "os bombeiros extrapolaram, e muito, o exercício do seu direito de lutar por melhores condições" ao "invadir o Comando Central, desrespeitar os seus superiores e danificar o património público".
No próximo domingo, está agendada uma passeata de apoio aos bombeiros na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, a partir das 09:00 locais (13:00 em Lisboa).

                                                      Prisão em quartel de Charitas

O quartel de Charitas onde estão presos 430 dos 439 bombeiros mais parece local de acolhimento de desabrigados. Bombeiros têm que caminhar sobre os colchonetes dos colegas, e até as traves do campo de futsal viraram varais para roupas e toalhas. Bombeiros se queixam que de dia o local é abafado e à noite, muito frio. Entre os presos, há militares que atuaram no resgate das vítimas do terremoto no Haiti, em 2010, como o cabo Ovídeo Cordeiro, 38. O movimento grevista — que reivindica reajuste do piso de R$ 950 para R$ 2 mil e vale-transporte — tem se espalhado pelas redes sociais e ganhado adesão nas ruas.

(várias informações da internet)

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